História da Gringa: O Legado da Louis Vuitton

É impossível alguém nunca ter ouvido falar na Louis Vuitton, não é? Mas, você sabe como tudo começou? As famosas e icônicas bolsas de luxo da maison são altamente cobiçadas e não é de hoje. Continue lendo e saiba de mais uma história da Gringa.

Fonte: Reprodução da internet            Exposição sobre a Louis Vuiton em NYC

 

Como tudo começou…

A herança na construção de bolsas, malas e acessórios de viagem já estava no sangue da família Vuitton. Xavier, pai de Louis Vuitton era fabricante de baús de viagem. Naquela época era luxo viajar e os únicos meios de transporte eram navios, carruagens ou trens. Era um evento para você se deslocar de um lugar para outro até porque as viagens eram demoradas. Por esse motivo, as pessoas carregavam quase tudo em suas malas e baús.  

No ano de 1837 o jovem Louis chega em Paris à procura de aprendizado e conhecimento, tal qual ele iria encontrar com o Monsieur Maréchal. Foi com esse mestre que tinha um renomado ateliê na cidade que o moço de apenas 16 anos aprendeu tudo e um pouco mais sobre o ofício que mais tarde seria sua profissão para o resto da vida. 

Fonte: Reprodução da internet                    Campanha em comemoração ao monograma da LV

 

Todos sabem que o savoir-faire parisiense é levado a sério até hoje, e naquela época era muito mais, tanto que para ficar expert no assunto Louis Vuitton trabalhou por 17 anos nesse ateliê. 

Logo após sair do trabalho, ele decidiu abrir seu próprio ateliê com aproximadamente 20 funcionários, na margem esquerda do Rio Sena, mais especificamente na 4 Rue Neuve-des-Capucines, ali perto da Place Vendôme, com sua visão para o mundo dos viajantes, e um know-how que somente Vuitton tinha.

Fonte: Reprodução da internet             Fachada da Louis Vuitton na rua onde foi inaugurada

 

Em 1859, o fundador da marca de luxo viu seu negócio crescer e a necessidade de expandir, por isso abriu um ateliê em Asnière, que fica a nordeste de Paris. Pouco mais de 35 anos depois já tinha 100 funcionários, e em 1914 esse ateliê já empregava 225 pessoas.

Atualmente todos os produtos da maison são fabricados em Asnière, lá os artesãos criam e projetam os artigos de luxo que são vendidos ao redor do mundo e também aqueles pedidos feitos por clientes VIP. 


Ícones da marca

Após a morte de Louis Vuitton em 27 de fevereiro de 1892, George, seu filho, assumiu o posto de sucessor, mas antes disso ele já vinha exercendo um papel importante na empresa da família. Em 1886, ele revolucionou os fechos das malas de viagem, com um sistema único e impossível de ser quebrado, tornando esses artefatos quase em arcas do tesouro. 

No mesmo ano George Vuitton patenteou sua engenhosidade e até hoje as malas são completamente seguras por conta do fecho de duas fivelas com molas, evitando assim roubos ou situações indesejadas.

Fonte: Reprodução da internet                     Exposição em NYC sobre o legado da maison 

 

Dois anos depois, em 1888, a marca desenvolveu a estampa Damier que é mundialmente conhecida e aplicada em diversos modelos de bolsas. Sabe o monograma da marca? Então, ele foi desenvolvido em 1896 e também é estampado em várias bolsas. Somente através de um olhar bem apurado é possível identificar a autenticidade desses itens. 

Como é o caso da Gringa, aqui nossa equipe de autenticidade e curadoria é expert em analisar e identificar os artefatos da Louis Vuitton e de outras marcas. Todo o processo é extremamente rigoroso e a verificação é realizada também com a ajuda de várias ferramentas online. 

Fonte: Reprodução da internet               Campanha da Louis Vuitton

Agora falando dos itens mais icônicos da marca, você confere a lista abaixo das 7 bolsas: 

1 - Neverfull

Ela está no topo de bolsas mais procuradas e desejadas da marca. Aqui na Gringa ela é uma das mais pedidas e o tempo médio de venda dela é muito rápido, já tivemos Neverfull que foi vendida em apenas 1 dia assim que ficou disponível no site. Ela chegou ao mercado em 2007 e possui três tamanhos diferentes que se adaptam ao lifestyle de cada cliente. 

2 - Speedy

Outra bolsa que também é um ícone de vendas é a Speedy. Ela começou a circular em 1932 e é um modelo atemporal, tanto que até hoje diversos clientes ainda procuram por ela em seus vários tamanhos e cores. O nome foi escolhido devido aos transportes emergentes na década de 1930 e também ao lifestyle que muitas pessoas começaram a ter na época, algo mais dinâmico. 

3 - Alma 

Essa bolsa chama a atenção pelo seu formato com base retangular e bordas triangulares e arredondadas ao mesmo tempo. É uma verdadeira construção de design, tanto que ela tem influências do art déco e desde 1992 quando foi lançada, já ganhou diversas interpretações de cores, tamanhos, materiais e aplicações. Há versões dela com a estampa Damier Ebene e Azur, com o monograma da Louis Vuitton, e até mesmo com pinturas de artistas famosos como Yayoi Kusama. 

4 - Capucine 

Em homenagem a Rue Neuve-des-Capucines, onde Louis Vuitton abriu seu primeiro ateliê, essa bolsa foi lançada em Julho de 2013 e também já ganhou diversas variações desde então. A satchel que possui uma alça de mão e mais uma alça longa para carregar no ombro ganha os símbolos LV na frente em metal e deixa destacado a imponência da marca. 

5 - Noé

Essa bolsa é considerada a segunda mais antiga da marca, e foi um pedido de um cliente VIP que queria uma bolsa onde coubessem os itens de seus clientes mais devotos. A data da bolsa é de 1832 e foi desenvolvida pelo neto de Louis Vuiton, Gaston-Louis Vuitton. Ela é uma espécie de mochila que serve para várias ocasiões, seu nome é realmente inspirado no personagem da Bíblia. 

6 - Petite Malle 

Olhando para esta bolsa é inegável sua semelhança com as malas Trunk da maison, de fato seu próprio nome já diz tudo. O estilista Nicolas Ghesquière revisitou os arquivos da marca e teve o desafio de reinventar a mala para uma bolsa. Rapidamente ela se tornou uma it bag e já ganhou diversas variações.  

7 - Twist

Na última bolsa dessa lista temos a Twist, que brinca com o fecho da bolsa que “confunde” por usar dois V’s, mas ao mesmo tempo se girar para baixo se torna um L e fica nítido o “LV”. Essa bolsa também desenvolvida por Nicolas Ghesquière faz parte de sua visita ao acervo da maison ao deparar-se com a pochete Trapeze, desenvolvida em 1988. 

A maison Louis Vuitton carrega há mais de 100 anos muita história e até hoje consegue se reinventar para tornar-se relevante no mercado de luxo e atrair mais clientes. É impressionante como após anos de existência ela ainda entrega a mesma qualidade em seus produtos e esse é um dos motivos pelo qual os consumidores investem numa peça da marca, reconhecendo nela todo o seu poder atemporal e sua resistência de materiais. 

Aqui na Gringa você encontra diversos produtos da label francesa, com qualidade e em perfeito estado, além de ser possível adquirir uma peça vintage e cheia de história por trás.

 

 

Escrito por Jefté Leal