Breaking News 22/03/2024

Como a The Real Real se mantém firme no mercado de luxo

secondhand de luxo, The Real Real, tem se visto em um ponto delicado ao agradar investidores enquanto chateia seus consumidores. Ao visar lucratividade, a empresa aumentou e criou novas taxas para aqueles que desejam vender em sua plataforma, como taxas de devolução, reabastecimento e redução das comissões são algumas da reclamações feitas pelos usuários.

Essas mudanças foram impulsionadas pela necessidade de garantir sua sobrevivência em um mercado competitivo e foram bem recebidas pelos investidores, levando a ganhos financeiros no quarto trimestre de 2023. No entanto, isso gerou insatisfação entre alguns clientes, o que gerou a diminuição no número de compradores ativos. 

A aposta da empresa é a fidelidade dos vendedores para manter sua posição como líder no mercado de revenda de luxo, e acredita que a revisão da comissão foi projetada para reduzir as vendas de itens baratos e contemporâneos e incentivar peças mais caras.

Palavras Chave: The Real Real, Secondhand, Luxo.

The RealReal store in Soho, New YorkFoto: Shutterstock
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Hermès enfrenta processo sobre más práticas de venda 

Acusada por dois compradores da Califórnia pela prática de venda casada, a grife francesa, mundialmente conhecida por suas bolsas Kelly e Birkin, supostamente obrigou os consumidores a adquirirem produtos de outras linhas, como vestuário e utensílios domésticos, antes de conseguirem as aclamadas bolsas.

O advogado estadunidense dos autores afirma que a Hermès está violando regulamentos nacionais ao agrupar mercadorias ou vinculá-las a outras compras como um abuso de poder de mercado. E pontua que essa ação é também realizada pelo motivo dos vendedores não receberem comissão nas vendas de bolsas, apenas em itens de outras categorias.

Segundo o CEO da grife, Alex Dumas, as lojas são incentivadas a conhecer os compradores e oferecer as bolsas mais requisitadas apenas à clientes fiéis, frustrando assim a revenda de seus produtos.

 Palavras Chave: Hermès, Birkin, Kelly, Processo.

Bolsas Hermès como Investimento – BAGGAB
Foto: BAGGAB
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Adeus Blumarine, adeus Dries Van Noten

Mais dois anúncios de partida marcaram esta semana no mundo da moda. Walter Chiapponi se despede da italiana Blumarine depois de apenas quatro meses na casa. O designer afirma que, no momento, vai dedicar seu tempo à iniciativas humanitárias e sociais, e voltará às passarelas em uma hora oportuna. 

Outra saída é de Dries Van Noten, que deixa sua marca homônima após quatro décadas. O belga divulgou em seu Instagram que sua última coleção será a masculina primavera/verão 2025 na Paris Fashion Week, em junho deste ano, e que deixará espaço para novas gerações mostrarem suas visões criativas na marca. O participante do grupo Antwerp Sixjunto dos colegas Ann Demeulemeester, Dirk Van Saene, Walter Van Beirendonck, Dirk Bikkembergs, e Marina Yee, foi um dos responsáveis por colocar a Bélgica no radar fashion e influenciar a moda com seus designs vanguardistas, abrindo portas para nomes como Raf Simons e Martin Margiela. Nos resta aguardar quem assumirá o cargo de diretor criativo e o que esta coleção de despedida reserva de especial.

Palavras Chave: Dries Van Noten, Antwerp Six, Balmain.

Dries Van Noten to Step Down | BoF
Foto: Getty Images
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Gucci espera por queda nas vendas

Segundo o conglomerado detentora da grife, Kering, é esperada uma queda de 20% nas vendas do primeiro quadrimestre de 2024 em virtude de uma desaceleração econômica na Ásia.

Apesar de sua nova coleção Ancora, assinada pelo recém-chegado diretor criativo Sabato De Sarno, ter tido uma recepção positiva, a Gucci possui um terço de suas vendas advindas da China, e sentirá os efeitos deste recesso econômico, uma vez que a maior parte de seus consumidores são jovens de perfil aspiracional mais suscetíveis à flutuações financeiras. O próximo relatório de resultados está marcado para 23 de abril, confirmando ou não as previsões da empresa.

Palavras Chave: Gucci, Vendas, Kering.

Boutique Gucci Valigeria é inauguradaFoto: Divulgação Gucci
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VEJA, o antigo VERT?

A marca francesa de alma brasileira vendida em mais de 100 países possui o nome Vert apenas no Brasil, por questões legais enquanto, no resto do mundo, é conhecida como Veja. Porém, nesta última quinta-feira (21/03), a empresa aderiu oficialmente o nome original em solo nacional.

Fundada em 2005 pela dupla Sébastien Kopp e François-Ghislain Morillion, com uma missão de reinventar o tão usado tênis a partir de práticas justas e sustentáveis, desembarcou no Brasil somente em 2014. Os calçados com design parisiense, produção e matérias-primas brasileiras, são comercializados em quatro continentes sem o uso de investidores, estoque ou publicidade, destinando este capital para o processo produtivo consciente e materiais orgânicos.

Kopp acredita que a mudança de nome após dez anos no mercado brasileiro fortalecerá a marca ainda mais, visto que as colaborações internacionais poderão vir para o país agora que o mesmo possui a designação de marca igual ao mercado estrangeiro.

Palavras Chave: Vert, Veja, Tênis, Processo Produtivo.

Pé na sustentabilidade - Revista Globo Rural | SustentabilidadeFoto: Divulgação Vert
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