Breaking News 01/03/2024
Nasce uma concorrente para Shein
A Inditex, detentora da Zara, vem investindo na expansão da marca Lefties, cujo foco principal é ser uma concorrente direta da Shein.
Uma vez que a marca espanhola, Zara, tem se esforçado para entrar no segmento premium, com peças de maior qualidade e preços praticados elevados, a Lefties traz a alternativa de baixo custo com valores a partir de seis euros.
Atualmente são 17 lojas espalhadas pelo mundo, mas a Inditex pretende globaliza-la cada vez mais. O questionamento que fica é: será que precisávamos de mais uma fast-fashion em tempos que o discurso de sustentabilidade e a busca por marcas que tenham essas premissas cresce progressivamente no comportamento do consumidor?
Palavras Chave: Zara, Shein, Lefties, Inditex, Fast-Fashion.
Foto: Divulgação Lefties.
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Os desafios de e-commerce para o segmento de luxo
O luxo e o online sempre tiveram um relacionamento conturbado. Quando Natalie Massenet fundou a plataforma Net-a-Porter, marketplace de marcas de luxo, no início dos anos 2000, a maior parte das marcas não estava confiante em comercializar seus itens fora de lojas físicas, sendo que elas mesmas não tinham se introduzido no meio.
Mais de duas décadas, uma pandemia e sua alavancada inesperada de compras online se passaram, já é visto novamente o declínio deste canal de venda. Segundo uma análise da BoF, o consumo de artigos de luxo online nos Estados Unidos em 2023 caiu dois dígitos. Um motivo para a queda abrupta é a adesão das próprias marcas ao e-commerce, fazendo com que seus clientes migrem para os sites respectivos, onde possuem uma experiência de compra melhor e maior variedade de produtos exclusivos, os quais não são disponibilizados para as outras multimarcas.
Mytheresa, uma das plataformas de luxo por exemplo, se diferencia ao ofertar produtos especiais e outras regalias para que os clientes criem um senso de comunidade e se mantenham fiéis. A prática trouxe resultados positivos em um momento delicado para os concorrentes do mesmo ramo. Talvez repensar a abordagem seja o caminho para os retailers não desaparecerem.
Palavras Chave: Net-a-Porter, Mytheresa, E-Commerce De Luxo.
Foto: Shutterstock.
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The Row proíbe uso de celular em seu desfile em Paris
Provavelmente você já ouviu falar, ou já viu alguma celebridade usando a marca The Row. A label das irmãs Olsen, criada em 2006, tem crescido exponencialmente com seus itens a la quiet luxury e bolsas com valores até 7 mil dólares.
Nesta temporada fashion a marca desfilou sua coleção em Paris, porém os convidados foram banidos de usar celulares e presenteados com caderno e caneta. Em tempos que o celular democratiza a informação, em especial as semanas de moda, fazer isso é privar a massa do que foi apresentado ou apenas um “novo” velho modo de conduta de uma marca já elitizada?
A discussão envolveu pessoas presentes no evento como a diretora do The New York Times, Vanessa Friedman, que usou da rede social X para expressar sua frustração com a política de privacidade. Segundo a própria The Row, o motivo da ação foi para que o público prestasse atenção nas roupas sem nenhuma distração.
Para alguns a moda era melhor quando era para poucos, uma vez que antigamente não existiam celulares, um discurso exclusivista tendo em ponto de vista pessoas amantes do ramo que não estão inseridas na bolha de luxo. Para outros a divulgação online é parte integrante da indústria, posto que a mesma promove marcas grandes e pequenas rompendo barreiras geográficas e socio-econômicas. Contudo, algo é certo, a The Row sabe que não necessita do buzz do compartilhamento ao vivo de sua coleção para ser comentada mundialmente.
Palavras Chave: The Row, Olsen, Temporada Fashion, Quiet Luxury.
Foto: Divulgação The Row Fall 2022.
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Crescimento da Moncler no mercado de luxo
"Somos o menor dos grandes grupos, e o maior dos pequenos [grupos]" afirma Remo Ruffini, fundador e CEO do Moncler Group, hoje avaliado em €20 bilhões.
Apesar de ser ofuscada por conglomerados maiores como LVMH e Kering, a Moncler tem visto um crescimento substancial, com receitas alcançando €3 bilhões. E a razão central deste feito está na estratégia da marca, que preza pela inovação constante e reformulações de linhas. Segundo Ruffini, a cada três anos ele precisa reestruturar a marca e seu jeito de comunicar com os consumidores. Ultimamente sua tarefa tem sido levar o luxo à outras áreas, como por exemplo a linha Grenoble de roupas esportivas de neve.
A abordagem da Moncler foca em três pilares: Collection, Grenoble e Genius. Sendo a primeira responsável por 80% da receita da marca e as outras duas por atrair consumidores fascinando as redes sociais.
Um foco extra tem se consolidado com a aquisição da Stone Island, marca italiana esportiva, em 2021. Moncler pretende incorporar sua identidade à da outra marca, e fazer com que essa se torne uma label perto do que é considerado luxo, abrangendo consumidores de todas as faixas etárias, não somente os jovens descolados como antes.
Ainda que conglomerados maiores, como o Kering, tenham tentado adquirir o grupo Moncler, Ruffini nega as ofertas, mas entende que em certas esferas não consegue competir com eles, como é o caso do setor imobiliário.
Foto: Divulgação Moncler.
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