A Black Friday por um novo ângulo

3, 2, 1... Vai começar!

Todos os anos acontece aquele dia em que muitas pessoas ficam ansiosas esperando chegar e conseguir os “melhores descontos”, estamos falando da Black Friday.

O termo que surgiu nos EUA tem diversas associações desde o século 19, e nos anos 2000 foi considerado como o maior dia de compras do ano, segundo a BBC.

Hoje em dia o comércio varejista usa como ferramenta de alavancar as vendas e oferecer assim preços reduzidos aos clientes que estão ávidos para comprar...

Fonte: Pinterest

A pergunta que não quer calar: preciso disso mesmo?

Quando falamos da Black Friday, logo vem à mente o consumismo e o que isso faz com as pessoas, mas algo muito maior está por trás disso: o consumo, ou melhor, o desejo exacerbado que o mercado gera em nós de sempre obter produtos novos. 

Dica da #Gringa:

O filme “Os delírios de consumo de Becky Bloom”, explica de forma divertida, mas muito enfática, essas questões. Vale super a pena assistir e depois conta pra gente o que achou.

Fonte: Cenas de cinema

 Voltando ao assunto... É impossível não ser impactado por alguma publicidade ao longo do dia nas redes sociais que usamos, o algoritmo sabe até mesmo quando você precisa de algo e de repente aparece uma publicação com aquilo – tipo Black Mirror, sabe?!

Mas o que realmente é necessário entender é se, de fato, precisamos de determinado produto ou se estamos apenas seguindo a correnteza e adquirindo coisas que nem vamos usar, apenas pelo simples ato de comprar. 

Aqui vem uma palavra que muitas pessoas utilizam como desculpa para isso, chamada de “Retail Therapy”, no blog da Gringa já falamos disso e você pode conferir clicando aqui.

Fonte: Hollywood Reporter

Parece loucura, mas na hora de comprar é importante avaliar diversas questões para não acabarmos caindo nessa cilada do consumismo. 

Levar em consideração quais são as nossas necessidades e tentar adotar práticas mais sustentáveis ou até mesmo de marcas que tenham um modelo mais sustentável de negócio. 

Aqui na Gringa a gente te ajuda com isso e indicamos duas marcas com princípios mais sustentáveis, confira abaixo:

- Stella McCartney

A grife homônima da britânica Stella McCartney é reconhecida internacionalmente por adotar práticas sustentáveis em sua marca desde 2001 e não é à toa que diversas vezes ela revolucionou a indústria sem nunca ter usado qualquer tipo de couro, peles ou penas. Você pode conferir nossa seleção de peças da marca em nosso site clicando aqui.

Fonte: Fashionista

Fonte: Vogue US

Fonte: Vogue US

- Gucci

A marca italiana quando estava sob a direção criativa de Alessandro Michele lançou em 2020 uma coleção cápsula chamada “Off The Grid”, com uma iniciativa mais sustentável ao utilizar matéria-prima reciclada (EcoNyl), orgânica e até mesmo de base biológica. As peças seguem uma estética atemporal, o que facilita o ciclo de vida e a combinação com outras roupas.

Fonte: Gucci

 

Na contramão 

Pensando por outro lado, você não precisa ter um produto sempre novo ou da última coleção. É bem provável que haja peças no seu guarda roupa que você nunca tenha usado e ainda estão lá te esperando. 

A Vestiaire Collective, uma empresa parisiense de second hand, adotou medidas que estão nesse caminho inverso, para isso eles retiraram de sua plataforma marcas de fast fashion como, Boohoo, Pretty Little Thing e Asos¹. O Business Of Fashion fez uma postagem sobre isso e vale a pena dar uma olhada².

 

 

 

Fonte: Vestiaire Collective

Fonte: Instagram BoF

Dicas de Luxo da #Gringa:

1º Reorganize seu guarda roupa ou closet e veja se tem alguma peça com etiqueta. Caso tenha, por quê não experimentar em um look? 

2º Customize suas peças, elas podem ganhar uma nova aparência, libere sua criatividade e você pode descobrir um novo potencial

3º Dê prioridades para roupas, bolsas ou acessórios atemporais. Essas peças costumam ter um ciclo de vida mais duradouro e você não vai sentir a necessidade de comprar novos.

Fonte: Reprodução da internet

4º Apoie, acredite e consuma a moda circular, uma alternativa mais sustentável e que vai em direção oposta a tudo isso.

5º Pesquise as marcas que você consome e a origem das peças.

6º Em último caso, se você realmente for comprar, priorize suas necessidades e veja quais itens precisa e em quais ocasiões vai usar. 

 

Fonte: Dazed Mag

De Gringa na mão

Você já deve ter percebido que aqui na Gringa nós acreditamos na moda circular e levamos ao pé da letra esse conceito, por isso se você gostou das nossas dicas e achou algo que ainda quer desapegar então clica aqui e Venda sua Gringa. 

Você cadastra suas peças, nossa equipe envia a proposta, retira as peças na sua casa (RJ e SP capitais) ou envia código de postagem (outras regiões), e cuida de tudo até sua peça ser vendida. Curtiu? Então corre no link e cadastre agora

 

Fontes: 

1- Vestiaire Collective

2 - Business of Fashion

3 - BBC International

4 - BBC Brasil

 

Escrito por Jefté Leal