Problema de Plástico Virgem da Moda
O relatório da Textile Exchange destaca a necessidade urgente de reduzir o uso de materiais plásticos virgens na indústria da moda para cumprir as metas climáticas. Para isso, é crucial acelerar a reciclagem têxtil, investir em biomateriais e carbono capturado, e reduzir a produção de novos produtos. Embora algumas marcas estejam comprometidas em eliminar completamente os materiais à base de combustíveis fósseis, a indústria como um todo ainda está progredindo lentamente nessa direção. A regulamentação e uma revisão fundamental do modelo de negócios são necessárias para alcançar as metas climáticas da indústria até 2030.
A H&M e a Zara estão prejudicando as florestas no Brasil?
Uma investigação da Earthsight revela que produtores certificados pela Better Cotton, associados às cadeias de suprimentos da H&M e da Zara, estão contribuindo para o desmatamento, a apropriação de terras e o assédio violento das comunidades locais no Cerrado brasileiro. Isso levanta preocupações sobre a credibilidade do esquema de certificação Better Cotton, amplamente utilizado por grandes marcas. Embora a certificação tenha aumentado a oferta de algodão produzido com menor impacto ambiental, críticos apontam deficiências em seus padrões. A regulamentação da cadeia de suprimentos está se tornando mais rigorosa, aumentando a pressão sobre as marcas para rastrear a origem de seus materiais. No entanto, há desafios significativos, incluindo brechas legais no Brasil e a competição desigual entre grandes e pequenos produtores.
A Vendas da Miu Miu saltam 89%, impulsionando o Grupo Prada
A Miu Miu experimentou um aumento notável nas vendas no varejo, com um crescimento de 89% no primeiro trimestre, superando seu crescimento de 58% do ano anterior. Esse sucesso é atribuído à estratégia de marketing da designer e acionista controladora Miuccia Prada, que revitalizou a marca com um estilo de passarela provocativo e amigável às mídias sociais, juntamente com o relançamento bem-sucedido de seu programa de bolsas. Enquanto isso, a marca principal Prada registrou um crescimento de 7% no varejo, mostrando resiliência em comparação com os concorrentes, apesar de um mercado que está demonstrando resistência aos aumentos de preço e ao merchandising excessivamente focado em logotipos. O Grupo Prada destacou tendências promissoras, como o retorno dos clientes chineses e um possível impulso nas vendas nos Estados Unidos mais tarde no ano. A empresa está otimista em relação ao futuro, concentrando-se em projetos de crescimento e investindo em áreas-chave, como marketing, tecnologia e cadeia de suprimentos.
NOTÍCIAS | YASMIN LANZA