As marcas do momento

O The Lyst Index é um report que ranqueia as maiores tendências da moda, por meio de de uma fórmula que analisa o comportamento do consumidor, assim como suas buscas por marcas online e menções em redes sociais a cada três meses. 

Nesa edição, quem está no topo é a Prada, que anunciou recentemente colaboração com a NASA para os trajes espaciais de missões lunares, subindo duas colocações. Seguida de sua irmã mais nova, Miu Miu. Em terceiro, Loewe, que se manteve entre as primeiras durante o ano todo de 2023. Logo vem Bottega Veneta, Moncler, Saint Laurent  e Versace. Jacquemus, que tenta se segurar após a explosão durante a pandemia e tem investido em campanhas com artistas de pop coreano e uma reformulação em suas lojas.

Alguns outros highlights são a marca de Kim Kardashian, Skims, que saiu da 17° posição para a 14°, após sua colaboração com Swarovski e parceria com a NBA.

Em 18° e 19° lugares, para a surpresa de muitos, aparecem UGG, que reportou U$610 milhões em vendas, e The Row, etiqueta das irmãs Olsen, que cresceu 93% nas pesquisas, nomes que não configuravam rankings recentes. Nas últimas posições JW Anderson, ganhador de designer do ano, e Fendi.

Foto: Miu Miu
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Designer brasileira está entre os semifinalistas do prêmio LVMH 2024

A brasileira Karoline Vitto fundou sua marca em Londres em 2020, e tem apresentado suas coleções no calendário de moda britânico por meio do coletivo Fashion East. Seus designs recortados e sensuais chamam a atenção quando colocados em seu casting de modelos que chega ao tamanho 58.

No ano passado foi escolhida para o projeto "Supported by DG", programa de Dolce & Gabbana que apoia designers ao redor do mundo, para desfilar suas criações. Neste ano, foi anunciada como semifinalista do prêmio LVMH 2024, em que o vencedor recebe uma doação de 400 mil euros e um ano de orientação da equipe do conglomerado que abrange marcas de luxo como Louis Vuitton e Dior.

Foto: Divulgação Adama Jalloh
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Hermès planeja aumentar seus valores

Após um crescimento de 21% em suas vendas anuais, ultrapassando €14 bilhões, a francesa Hermès com sua progressiva demanda por bolsas atemporais, como Kelly e Birkin, se tornou atraente para clientes aspiracionais nas categorias de acessórios e relógios. Apesar da consistente queda dos pedidos por artigos de luxo após o boom da pandemia, a Hermès conseguiu com que suas ações superassem as dos concorrentes conglomerados LVMH e Kering, e ainda planeja aumentar os preços de seus produtos na faixa de 8% a 9% neste ano, segundo o CEO da empresa Axel Dumas.

Foto: Getty Images
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A controvérsia da estética Mob Wife

Depois de alguns minutos usando redes sociais como Tiktok e Instagram, possivelmente notará mulheres se aventurando pela tendência "esposa de mafioso", em tradução livre. A estética, até mesmo caricata uma vez que pega emprestado o visual já muito julgado de imigrantes italianos nos Estados Unidos, usa de cabelos bem escovados, unhas compridas, maxi acessórios, animal print e casacos de pelo. 

Achou a peça polêmica? Sim, os casacos de pelo! Os mesmos que foram símbolos de status e poder desde quando moda é entendida como moda no século XV, e que em um passado mais recente foram exonerados da bolha fashion por ativistas e apoiadores da causa animal, fazendo com que marcas parassem de produzir peças em pele com medo de serem canceladas, hoje estão de volta.

A busca por este artigo cresceu exponencialmente com a tendência, porém atualmente a pele real é substituída por poliéster, o conhecido faux fur, tornando possível a compra não atrelada à morte de animais, enquanto os casacos legítimos são mais fáceis de serem adquiridos em brechós. O questionamento que fica é: qual é menos prejudicial? Um casaco de pelo real que já foi produzido ou um novo feito de plástico?

Foto: Dua Lipa | MediaPunch
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