Breaking News 19/01/24

O crescimento moderado do mercado de luxo na China

A previsão de crescimento para o país asiático, em 2024, está maior que o da a Europa e Estados Unidos no setor de luxo, e quase o dobro de seu próprio tamanho quando comparado a 2019. 

Este sucesso em vendas poderá acontecer por dois motivos principais: consumidores aspiracionais, uma vez que a China foi atingida drasticamente pela pandemia de COVID-19 e sua população consumidora deste nicho não teve onde gastar seu dinheiro e pode vir a utilizá-lo agora (um movimento que vem sido analisado desde 2023); e, a volta a possibilidade de viajar, que faz com que os consumidores gastem mais em outros países, devido à baixos impostos e ao desejo de consumo aflorado numa viagem.

Dados apontam que, na pré-pandemia, os gastos em artigos de luxo fora do país representavam 60% da receita porém, com os portões fechados e as marcas melhorando suas lojas e abordagens no período pandêmico, esse número caiu para 30%. Atualmente, espera-se um repatriação dos gastos de luxo do país, segundo o The State of Fashion Report, em que as compras domésticas representem entre 60 e 70% dos gastos. Ainda segundo o relatório, as bolsas foram os artigos mais comprados da categoria em 2023.

Contudo, tal previsão também tem um outro lado: deve-se tomar cuidado com o momento econômico da China. Crise no setor imobiliário, risco de dívida governamental e diminuição na demanda de exportação estão deixando o país em uma situação econômica delicada. Com isso, os consumidores aspiracionais que guardaram certo dinheiro durante os anos de pandemia poderão continuar receosos nos gastos nesse ano. E, mesmo com a vontade de viajar, ainda existe uma barreira na emissão de vistos (ponto que a Europa já está flexibilizando) e rotas de aviação limitadas.

Palavras-Chave: China, Mercado de Luxo, Consumidores.

A Gucci pretende aumentar as vendas na China à medida que a atual onda de casos da Covid diminui.

Foto: Getty Images
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As novas it-bags não são bags

Após 100 anos desde que Coco Chanel questionou a soberania da alta joalheria, ao mixar produtos falsos com joias e chocar o mundo, hoje, estes itens preciosos ganham os holofotes novamente. 

Apesar da pandemia, o setor da alta joalheria não foi tão impactado quanto outros do luxo, e a previsão é de crescimento para os próximos anos. Nos últimos dois anos, grifes como Prada, Balmain, Saint Laurent e Fendi se aventuraram no mundo da fine jewelry, lançando suas primeiras coleções e abraçando causas como peças sem gênero, sustentabilidade e até diamantes feitos em laboratório.

Essa entrada de marcas consagradas da moda fez com que as casas tradicionais, como Cartier e Van Cleef and Arpels, recorressem à sua expertise, repertórios e contatos para não deixar que as "novatas" roubassem seus lugares. As veteranas ainda fizeram com que as apresentações de suas coleções em locais paradisíacos crescessem ultimamente, ofertando experiências que o dinheiro não pode comprar, como a entrada pelo tapete vermelho no festival de cinema de Veneza que a Cartier proporcionou para seus clientes.

A intenção é fazer com que estes anéis, pulseiras e colares, com seu fator “uau”,  se tornem mais ainda símbolos de status, podendo ser substitutos das it-bags das casas de luxo.

Você acredita que as joias serão tão indispensáveis e visadas quanto as bolsas têm sido atualmente?

Palavras chave:  Alta Joalheria, Cartier, Van Cleef And Arpels, It-Bags.

Colar da coleção de joias da Prada.Foto: Divulgação
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Highlights da Semana de Moda Masculina

A Semana de Moda masculina de Outono-Inverno está acontecendo nas cidades de Milão e Paris, entre os dias 12 e 21 de janeiro. Selecionamos então tudo de mais relevante que já aconteceu até agora, pela nossa visão:

O Outono 2024 da Louis Vuitton masculina é árido! Pharrell Williams, atual diretor criativo, em seu terceiro desfile na casa, se inspirou no velho oeste para desfilar franjas, chapéus, botas e muito jeans! A pegada western não deixou as bolsas icônicas da marca de fora: a clássica Speedy foi vista em diversas versões, com um acabamento que simula uma fina camada de poeira, outra com pelo de vaca e até bordadas com inspirações nativo americanas. Um detalhe especial: o uso da cor turquesa que, para os povos originários, é a pedra da vida.


Foto: Vogue Runaway


Foto: Vogue Runaway


Foto: Vogue Runaway

Outro novato em uma maison tradicional é Sabato De Sarno, na Gucci. O diretor criativo que estreou em setembro de 2023 repetiu cenografia, trilha sonora, looks e silhuetas do desfile feminino no masculino. O agênero foi desfilado por Sabato através dos visuais noventistas e minimalistas. Além disso, o uso de brilho também não foi deixado de lado.


Foto: Vogue Runaway


Foto: Vogue Runaway


Foto: Vogue Runaway

Na italiana Fendi, a neta do fundador, Silvia Venturini Fendi revisitou coleções passadas e acredita que a qualidade é o que torna a peça atemporal e uma expressão de modernidade. Venturini Fendi divide o pensamento com Sabato De Sarno, alegando que uma coleção é uma coleção, sem barreiras de gênero ou restrições definidas. Nesta apresentação, marcaram presença bermudas plissadas, tons terrosos, conjuntinhos, ilusão de ótica em casacos de denim e lã e proporções oversized. O futurismo também foi observado por meio das caixas de som portáteis criadas em parceria com Devialet, e um modelo da tradicional bolsa Peekaboo, resultado da união com o arquiteto Ma Yansong.


Foto: Vogue Runaway


Foto: Vogue Runaway


Foto: Vogue Runaway

Palavras chave: Louis Vuitton, Gucci, Fendi, Semana de Moda Maculina.
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50 anos de Kate Moss e sua presença na moda

A britânica, ao ser descoberta no aeroporto JFK (Nova Iorque) aos 14 anos, em 1988, conquistou as câmeras com seu visual andrógeno e magérrimo, indo na contramão das modelos mais curvilíneas da década anterior.

Despontou após uma campanha de Calvin Klein, em que apareceu apenas de jeans junto de Mark Wahlberg. Também foi um grande nome da polêmica era Heroin Chic, em que as modelos eram extremamente magras, as fotos compunham cenários pós-festa com drogas e, a maquiagem se assemelhava à uma ressaca da noite passada. 

Dona de um estilo descomplicado, Kate é sempre vista usando estampas boho e sendo associada com o estilo glam rock, além de ser o rosto dos anos 90 com slip dress e peças mais retas

Palavras chave: Kate Moss, Anos 90, Glam Rock, Modelos. 


Foto: Calvin Klein

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