Breaking News 17/05/2024
A moda circular precisa de incentivos
A indústria da moda enfrenta desafios significativos na transição para práticas mais sustentáveis, com empresas inovadoras como a Renewcell lutando para escalar suas soluções de baixo impacto. A pegada de fornecimento e processamento de matérias-primas é uma das maiores fontes de emissões e impactos ambientais na moda, especialmente no que diz respeito ao desmatamento. A Renewcell, apesar de seus esforços pioneiros, enfrentou dificuldades devido a prazos de entrega longos e preços altos, destacando a necessidade de apoio governamental e investimento para impulsionar a transição para materiais mais sustentáveis. O apoio político e financeiro pode desempenhar um papel crucial na aceleração dessas inovações e na criação de um mercado viável para materiais circulares. Embora os desafios sejam reais, a demanda por soluções sustentáveis na moda é evidente, e é essencial aproveitar essa oportunidade para promover mudanças significativas no setor.
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Vendas da Burberry caíram 12% em 2024
A Burberry divulgou que suas receitas se mantiveram estáveis, excluindo as variações cambiais, nos últimos doze meses até 30 de março. No entanto, as vendas caíram 12% nos primeiros três meses de 2024, refletindo um mercado de luxo desacelerado. A empresa enfrenta desafios para impulsionar seu crescimento, especialmente com a queda nas vendas observada em outros grandes players do setor, como Gucci e Ferragamo. O presidente-executivo, Jonathan Akerodd, destacou a importância de executar a estratégia da empresa em meio a essa desaceleração da demanda por luxo. A Burberry continua focando em sua identidade britânica e na visão do diretor criativo Daniel Lee, buscando expandir seu negócio para £ 4 bilhões por ano. No entanto, a pressão aumenta para que a empresa mostre resultados positivos em um mercado desafiador, especialmente diante da queda nas vendas para clientes chineses. A Burberry está concentrando esforços em revitalizar suas categorias principais e em investimentos adicionais em marketing nos mercados chinês e americano para impulsionar as vendas.
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Marcas independentes estão fazendo as maiores olimpíadas de todos os tempos
O designer francês Stéphane Ashpool, conhecido por sua marca Pigalle, embarcou em um projeto de design incomum nos últimos três anos: criar vestuário técnico para o Time França nas Olimpíadas e Paralimpíadas. Esta colaboração marca a primeira vez que um designer independente lidera a criação de vestuário esportivo para uma equipe olímpica.
Ashpool tem a responsabilidade de desenvolver roupas altamente técnicas para mais de 60 esportes, desde o ciclismo até o basquete em cadeira de rodas, com o objetivo de impulsionar o desempenho dos atletas. Seus designs inovadores são produzidos pela fabricante francesa Le Coq Sportif. Embora seja uma tarefa desafiadora, especialmente para um designer independente, Ashpool está determinado a elevar o padrão estético e funcional do vestuário esportivo.
A colaboração entre marcas de moda e equipes olímpicas não é novidade, mas este ano está recebendo uma atenção especial, especialmente porque os jogos acontecerão em Paris, uma cidade conhecida por sua influência na moda. Muitas marcas, desde grandes empresas até marcas independentes, estão participando dessa oportunidade única de vestir atletas olímpicos. Para marcas menores, essa é uma chance de obter exposição global significativa e credibilidade, enquanto para marcas estabelecidas, é uma oportunidade de mostrar criatividade e excelência em design.
Com os jogos olímpicos em Paris, espera-se que a moda seja um aspecto importante, e as marcas estão se esforçando para se destacar. Para marcas menores, como a Left On Friday, estratégias digitais eficazes podem compensar a falta de presença física em eventos de alto nível. Enquanto isso, marcas como LVMH estão aproveitando a oportunidade para promover suas várias etiquetas e colaborar com atletas renomados.
Em última análise, as Olimpíadas de Paris oferecem um palco global para marcas de moda mostrarem sua criatividade e excelência, independentemente do seu tamanho ou orçamento.
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Gucci traz de volta o boho chic em coleção de Resort 2025
A escolha de Debbie Harry como trilha sonora para o desfile cruise da Gucci no Tate Modern em Londres, onde foi apresentada a nova bolsa da marca, batizada de "Blondie" em homenagem à icônica banda da qual Debbie é vocalista, adicionou uma camada extra de significado ao evento. A música "Heart of Glass" em uma versão melódica foi trilha da coleção apresentada por Sabato de Sarno.
A visão de Sarno para a coleção é caracterizada por uma estética romântica e sensual, com elementos boêmios que transmitem uma sensação etérea e sutil. Os jeans largos, jaquetas amplas estruturadas, transparências e bordados que se assemelham a franjas sugerem uma interpretação contemporânea do estilo boho, com uma abordagem mais refinada e contida. A presença de insinuações leves adiciona um toque de mistério e charme à coleção, mantendo-a elegante e sofisticada.
Essa abordagem delicada e romântica reflete uma tendência crescente no mundo da moda, onde o estilo boho está ressurgindo com uma nova interpretação, incorporando elementos de luxo e refinamento. O desfile da Gucci no Tate Modern capturou essa sensibilidade, oferecendo uma visão moderna e elegante do estilo boho, que certamente será apreciada pelos aficionados da moda.
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