Um giro pela semana de Alta Costura Primavera 2024

O agito em Paris se deu de 22 a 25 de janeiro com mais de 30 casas desfilando suas coleções mais minuciosas e extremamente preparadas para esse período tão aguardado da moda: a semana de Alta Costura.

Schiaparelli, que sempre abre a semana de alta costura, desta vez trouxe um passado não tão distante para falar sobre o futuro. Foram vistos vestidos e até um bebê robô feito de placas-mãe e tecnologias antecedentes a 2007. Daniel Roseberry, atual diretor criativo da casa, fez as peças serem muito virais nas redes sociais, mas sem perder o DNA surrealista e códigos da marca, como esqueletos e fechaduras.

Foto: Schiaparelli | Vogue Runway

Foto: Schiaparelli | Vogue Runway

Desde sua aposentadoria em 2020, Jean Paul Gaultier convida designers para assinar coleções em sua marca homônima. E a convidada desta temporada foi a irlandesa Simone Rocha, que floresceu o ultrafeminino nas peças com muitos laços, bordados, flores e tule. Simone reinterpretou, com seu olhar, ícones da JPG, como o estilo marinheiro e o conebra de Madonna dos anos 80. 

Foto: Jean Paul Gaultier | Vogue Runway

Foto: Jean Paul Gaultier | Vogue Runway

Na Maison Margiela, o tom foi dramático e teatral, à la John Galliano (diretor criativo), com uma apresentação em estilo film noir onde os personagens vagam pelas ruas decadentes em clima de mistério e sedução. Casacos amplos e estruturas deformadas marcaram a coleção, mas o verdadeiro destaque foi a maquiagem com aparência de porcelana elaborada, pela maquiadora Pat McGrath.

Foto: Maison Margiela | Vogue Runway

Foto: Maison Margiela | Vogue Runway

Palavras Chave: Schiaparelli, Jean Paul Gaultier, Maison Margiela, John Galliano, Semana de Alta Costura.

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Gucci abre mão de sua essência por influência do capitalismo

A italiana lembrada por seus florais e mix de estampas únicos tem passado por um makeover para se equiparar aos seus concorrentes de luxo, como Louis Vuitton, Chanel e Hermès.

Após Sabato de Sarno entrar como diretor criativo, trazendo um olhar mais noventista  e atemporal às roupas, Jean-François foi escolhido pelo CEO do grupo Kering (François-Henri Pinault) para ocupar a cadeira de CEO e reinventar a Gucci como uma marca mais confiável e resiliente às mudanças econômicas e nos ciclos da moda. 

Uma de suas estratégias é a exclusividade, com o corte de 20% de sua gama global de produtos e rede de distribuição. Outra mudança ousada é o redirecionamento do orçamento de marketing digital para revistas e outdoors. Ao mesmo tempo em que tenta ganhar a graça dos consumidores mais jovens, com peças ornamentadas e clássicos repaginados, também apela para clientes que preferem peças atemporais. O plano conta igualmente com uma reformulação da planta das lojas, que serão implementadas no segundo semestre de 2025.

Palavras chave: Gucci, Makeover, Kering, Sabato de Sarno, Estratégias.

Foto: Instagram
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Novo diretor criativo da Moschino é revelado

O nome escolhido é Adrian Appiolaza! Adrian já teve passagem pelas casas Loewe, Chloé e Alexander McQueen. O argentino, que substituiu David Renne após uma morte súbita, tem data marcada para estrear na marca em 22 de fevereiro, durante a semana de moda de Milão, e é esperada muita criatividade e conhecimento de história da moda por sua parte.

Figurando entre os escassos latinos na cena fashion de diretores criativos (Gabriela Hearst, uruguaia que saiu recentemente do comando da francesa Chloé é inclusa neste ponto), Adrian terá a oportunidade de mostrar que não são apenas os polos Europa e Estados Unidos que respiram moda e devem ser vistos como lugares de renome na área.

Palavras chave: Moschino, Diretor Criativo, Adrian Appiolaza.

Foto: FFW

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20% das lojas H&M na Espanha fecharão

A fast-fashion sueca anunciou nesta segunda-feira (28/01) o fechamento de 28 lojas na Espanha, correspondendo a cerca de 590 funcionários desempregados.

O corte abrupto segue a readaptação econômica pós-pandêmica que a indústria da moda tem enfrentado. A notícia, dada em julho de 2023, de que a marca irá abrir lojas no Brasil e e-commerce em 2025, segue intacta, uma vez que H&M busca expansão no continente americano e, especialmente, na América do Sul.

Palavras chave: H&M, Funcionários Desempregados, Readaptação Econômica.

Foto: Divulgação
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