Breaking News 11/04/2025

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Grupo Prada comprará Versace por € 1,25 bilhão

O Grupo Prada comprará a Versace da Capri Holdings por € 1,25 bilhão, após negociar um desconto devido aos efeitos da guerra comercial dos EUA. A Prada financiará o acordo com dívidas e investirá € 250 milhões para reestruturar a Versace, que teve prejuízo e queda de 19% nas receitas em 2024.

Apesar da instabilidade no mercado de luxo, a Prada vê a aquisição como uma oportunidade de crescimento e reforço frente aos grandes grupos franceses. A marca nomeou Dario Vitale, ex-Miu Miu, como novo diretor artístico da Versace, embora existam receios de que isso afete a Miu Miu.

A Prada planeja um relançamento de longo prazo da Versace, integrando-a à sua estrutura. O futuro do CEO atual da Versace, Emmanuel Gintzberger, ainda não está definido. A aquisição também fortalece a sucessão e modernização interna da Prada, com Lorenzo Bertelli ganhando destaque.

A venda ajuda a Capri a reduzir sua dívida e encerrar um investimento que não rendeu o esperado desde 2018, quando comprou a Versace por US$ 2,1 bilhões. Donatella Versace apoiou publicamente a transação.

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Capri quer reviver Michael Kors com preços mais baixos e vendas de e-commerce na Amazon

Após vender a Versace para a Prada por US$ 1,4 bilhão, a Capri Holdings deve focar na Michael Kors e Jimmy Choo. Com dificuldades para manter sua imagem de luxo, a empresa lançou Michael Kors na Amazon — um movimento que amplia o alcance, mas pode prejudicar o prestígio da marca.

A Capri tenta ajustar os preços para recuperar vendas, após queda na receita e fracasso na venda da empresa para a Tapestry. A produção concentrada na Ásia também pode ser afetada por tarifas dos EUA.

Analistas dizem que, ao contrário da Prada, a Capri não é mais vista como uma verdadeira casa de luxo — Michael Kors estaria mais alinhada ao mercado intermediário.

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Modelos de IA da H&M e o futuro do marketing de moda

A H&M começou a usar "gêmeos digitais" gerados por IA de modelos reais em suas campanhas, gerando polêmica sobre emprego, criatividade e o papel humano na moda. A prática, já usada por marcas como Coach e Estée Lauder, está se tornando comum no setor.

Ainda faltam regras claras sobre o uso da IA no marketing, o que gera incerteza ética. Especialistas alertam que o uso crescente de IA pode prejudicar o processo criativo colaborativo da moda, mas também impulsiona profissionais a inovar para se destacar frente à concorrência gerada por IA.

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Foto de capa: Shutterstock.

 

NOTÍCIAS | YASMIN LANZA

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